Na luta contra homofobia, transfobia e bifobia

Na luta contra homofobia, transfobia e bifobia

“Eu travesti, assumi que sou divina.
E criei a mim mesma.
Somos criadoras.
Crias de dores.
A vida se faz
frente à morte voraz.”

Por Letícia Carolina Pereira do Nascimento.

Nesse 17 de Maio, atravessades pela vivência e discurso de Letícia Nascimento, reforçamos o posicionamento da ABG frente a toda e qualquer violência contra a experiência trans.

A citada autora, ponte para os debates e atravessamentos que estão ocorrendo nesse momento no grupo de estudos do Núcleo de Relações de Gênero e Diversidade Sexual da ABG, possibilita pensar uma Gestalt-Terapia perpassada pela pluralidade.

Não apenas a pluralidade de experiências e corporeidades (modos de experiência corporal), mas a diversidade enquanto uma maneira de “[…] repensar as relações entre sexo-gênero-desejo […], de modo a superar universalidades e essencialismos limitantes à liberdade de performance de gêneros.” (NASCIMENTO, 2021, p. 23). Compreensão política necessária para a quebra de preconceitos que sustentam a violência produzida no “[…] CIStema colonial moderno de gênero.” (NASCIMENTO, 2021, p. 17).

Referência:
NASCIMENTO, Letícia Carolina Pereira do. Transfeminismo. 01 ed. São Paulo: Jandaíra, 2021, p. 07-24.

Texto de Elaine M. S. Moura
Colaboradora da Coordenação de Produções Dissidentes do Núcleo de Relações de Gênero e Diversidade Sexual

Conteúdos relacionados
×